DIA DE SOL!!!
As atividades do Ateliê Nossa Casa desse primeiro semestre de 2014 começaram com um dia ensolarado e animado. Em razão do belo tempo pudemos nos reunir todos no jardim do Departamento de Artes Plásticas da USP, conversar, sorrir e, sobretudo, nos conhecer. Muitos já sabiam os rostos e os nomes por terem se encontrado em edições anteriores do Ateliê, outros chegaram ali pela primeira vez.
Depois disso, juntos, caminhamos pelas salas do prédio, conhecendo aos poucos as oficinas de gravura, cerâmica, gravura, etc. Nesse trajeto outras companhias surgiram: alunos de Artes Plásticas nos mostraram um pouco mais de seus trabalhos. Acompanhe essa caminhada divertida e cheia de olhares surpresos juntamente conosco! Aqui estão algumas fotos.
Foi um belo passeio, não foi?!
Em seguida, começamos a atividade
da “máquina fotográfica”. Em duplas e de mãos dadas os alunos saíram ao jardim,
um sendo a máquina e o outro o fotógrafo. Caminhavam, escolhiam a imagem e
faziam com que a máquina os fotografasse com um olhar fixo. Trocaram-se as
funções e de volta ao Ateliê foi a hora de transformar essas visões todas em
belos desenhos para que todos pudessem vê-los.
NOSSOS POVOS
A proposta de construção dos povos começou com uma conversa
divertida e a experimentação sobre “o que seria um povo?”. Em roda, as crianças foram convidadas a
sentarem-se em roda e juntos conhecer os objetos dispostos sobre o tecido ao
chão. A experimentação foi tão interessante que até registramos uma “composição
musical”. Olhe as fotos e veja a filmagem. Essa última foi feita de repente,
mas vale a pena conferir o ritmo criado pelos alunos.
Depois, as crianças sortearam cartas de cinco povos
diferentes
(“Povo semente”, “Povo Fogo”, “Povo em pé”, “Povo pedra” e “Povo
Trovão”).
Formaram grupos e a fim de criar seus próprios objetos
referentes a seus povos. A colheita dos materiais foi feita utilizando uma
sacolinha muito especial ensinada aos alunos pela professora Lívia.
Depois conversaram muito e começaram seus trabalhos
tridimensionais.
GRAVURAS
Um pouco mais adiante começamos
nossas experimentações com a técnica da gravura. As crianças puderem escolher
fazer suas matrizes em madeira, borracha e/ou cobre. Muitos deles ficaram nos dois
primeiros suportes. O ato de gravar foi um desafio muito interessante, tanto
porque fez com que os alunos pensassem na composição de seus trabalhos, quanto
porque levantou questões interessantes sobre os materiais e as dificuldades que
eles trazem. Mas as crianças não recuaram, não! Eles foram até o fim para
entenderem um pouco mais dessa técnica e serem criativos nas imagens que
produziram.
O momento de entintar as matrizes
foi uma movimentação. Cheia de cores, as crianças fizeram da mesa preparada
para essa atividade um grande acontecimento. Tanto que, posteriormente, em
outros encontros, introduzimos uma conversa sobre as possíveis texturas que os
objetos do nosso cotidiano poderiam ter. Assim, os alunos investigaram muitos
objetos trazidos em uma “caixa de surpresas” e puderam compor outros trabalhos.
COSTURAS
Em breve adicionaremos as imagens das nossas experimentações
no campo da costura.
Convite da exposição: