Com ajuda das educadoras os elementos
começaram a serem inseridos na base da nave e ela começou a tomar forma: ganhou uma porta
lateral, os diferentes assentos foram afixados, os controles foram dispostos na
parte da frente e o motor, juntamente com o purificador de ar, foi acoplado. O
início da engrenagem de trabalhos demorou um pouquinho, já que no início alguns
alunos pareciam tímidos em interferir em um aspecto da nave construído a partir
da dedicação de outro colega. Sobretudo, ao que pareceu, porque alguns
estiveram ausentes no encontro de hoje. Aos poucos as devidas apropriações
foram feitas e tudo incluído. Começou-se então a subir as laterais e as pinturas foram retomadas no intuito de dar as diversas partes um sentido de todo.
Dar
formar tridimensional à estrutura que até o momento fora tão somente plana e
havia se tornado corpórea apenas no campo da imaginação não foi uma tarefa
fácil. Tendo em vista que o nosso material base foram caixas de papelão, o
desafio de tornar as dobras menos “dobráveis” e criar uma estrutura mais firme
foi o empenho de Carol, que era uma das poucas alunas maiores que se dedicou ao
projeto nesse dia. Juntamente com os alunos menores que completavam a superfície branca com seus rolinhos com tinta na cores azul, vermelho e um pouco mais de branco. No exercício de criar a imagética do nosso transporte
espacial, criaram ainda mandalas em papel prateado, que
foram distribuídas interna e externamente. Esses detalhes permitiram que todos fossem incluídos no trabalhos, realizando não apenas a empreitada da nave espacial, mas também aquilo que mais gostavam. Ana Júlia deixou bem claro: “eu gosto mesmo de construir os
detalhes”.
Detalhes em papel ou em tecido.
Detalhes que fizeram a nave ser também "nossa casa".
Detalhes que fizeram a nave ser também "nossa casa".
A nave então cresceu e tornou-se nave. Para além da viagem que foi construí-la, em breve entraremos nela para ver até onde nos levará.